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“Mulher é presa por comandar clube de investimentos clandestino em Minas Gerais.”

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na quarta-feira (20), uma mulher de 37 anos suspeita de liderar um clube de investimentos clandestino que teria causado prejuízos milionários em Belo Horizonte e região metropolitana. A operação, conduzida pela Delegacia Regional, teve como objetivo desmantelar um esquema que aparentava legalidade, mas operava sem qualquer respaldo formal no mercado financeiro.

De acordo com a PCMG, a suspeita era conhecida por sua experiência em empresas renomadas do setor de investimentos, o que lhe conferia credibilidade e facilitava o acesso a potenciais investidores. Aproveitando-se desse prestígio, ela atraía clientes com a promessa de altos rendimentos, sem que o suposto “clube de investimentos” fosse registrado ou regulamentado por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

As investigações indicam que o esquema funcionava como uma pirâmide financeira: o dinheiro de novos investidores era utilizado para simular rentabilidade e pagar os rendimentos prometidos aos antigos participantes. No entanto, esse modelo colapsou, resultando em um prejuízo estimado de mais de R$ 3,9 milhões.

As vítimas acreditavam estar participando de um grupo de investimentos seguro, com retornos garantidos. No entanto, não havia qualquer registro formal, documentação fiscal ou garantia jurídica sobre os aportes realizados, configurando crimes contra o sistema financeiro nacional e a economia popular.

Coletiva de imprensa

A Polícia Civil informou que mais detalhes sobre o caso serão divulgados em uma coletiva de imprensa. A investigação segue em andamento, e novas vítimas podem surgir à medida que o caso ganha repercussão.

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