Moro pede demissão e alega interferência política na PF

assista a coletiva completa, onde o ministro fala tudo o que levou ele a pedir demissão

Em coletiva de imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, resolveu pedir demissão do cargo na sexta-feira, dia 24/04, onde revelou que avisou o presidente Jair Bolsonaro que a interferência no comando da Polícia Federal seria política e que o problema não é “alguém que entra, mas quem entra”. Ele lembrou também que o presidente lhe deu carta branca quando ele decidiu deixar de ser juiz federal, onde comandou a Operação Lava-Jato, – foi magistrado por 22 anos – para assumir o posto. “Quando fui convidado para ser ministro, em 1º de novembro, tivemos uma conversa sobre combate à corrupção e ao crime organizado. Foi dada carta branca para nomear pessoas para todos esses órgãos, incluindo a Polícia Federal”, disse. Moro decidiu deixar o governo depois que Bolsonaro demitiu, em publicação no Diário Oficial da União na madrugada de sexta-feira (24/04), a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, delegado Maurício Valeixo, que era homem de sua confiança. Moro já tinha sido informado da intenção do presidente de demitir o seu braço-direito – eles são próximos desde os tempos da Lava-Jato quando o ex-ministro era juiz federal em Curitiba e Valeixo era superintendente-geral da PF no Paraná – na quinta-feira, dia 23/04, durante a reunião semanal que Bolsonaro tinha com o titular da Justiça.

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