“Golpe da nova identidade: facções usavam documentos falsos para escapar da polícia.”

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (24), a Operação Sombra Dupla para desarticular um grupo criminoso especializado na falsificação de documentos públicos. O esquema permitia que pessoas, incluindo foragidos da Justiça e integrantes de facções criminosas, assumissem novas identidades para escapar de responsabilidades cíveis e criminais.
A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Divinópolis, Curvelo, Igarapé, Santa Luzia e Luislândia. A ação foi coordenada pela delegacia da PF em Montes Claros.
De acordo com a Polícia Federal, a investigação — iniciada em 2023 — revelou que a organização criminosa produzia e fornecia documentos falsos como RGs, CPFs, certidões de nascimento e até escrituras públicas.
Os criminosos utilizavam dois principais métodos de fraude: a apropriação indevida da identidade de terceiros e a criação de documentos falsos a partir de dados fornecidos pelos próprios interessados. Em muitos casos, dados reais eram sobrescritos, com a substituição de fotografias, possibilitando inclusive a abertura de contas bancárias com essas identidades falsas.
As diligências realizadas nesta quinta-feira foram baseadas na análise de informações extraídas de um celular apreendido em uma operação anterior. A investigação também aponta o envolvimento de servidores públicos no esquema, além da emissão de documentos fraudulentos para facilitar a movimentação de criminosos por diferentes regiões do país sob falsas identidades.
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