Cultura
USINAS SOLARES FLUTUANTES

Cemig informa que a partir de 2024 entram em operação usinas solares flutuantes de 39 MWp em Cajuru (Divinópolis), de 78 MWp em Três Marias (Três Marias) e de 157 MWp em Emborcação (Triângulo Mineiro). Essas novas instalações vão começar a gerar energia de forma gradativa.
“Com a entrada em operação dessas usinas, a Cemig SIM vai poder utilizar essa energia na geração distribuída, aumentando a oferta aos clientes desse segmento”, explica o diretor.
Outro destaque é a finalização da ampliação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Poço Fundo, que teve expansão de 9,16 MW para 30 MW. A obra teve o investimento de R$ 150 milhões. Com a ampliação, a unidade triplicará o número de clientes atendidos, com a produção média passando de 70 mil para 210 mil clientes residenciais do Sistema Interligado Nacional (SIN).
E mais, a Cemig colocou em funcionamento, neste mês, os 28 geradores do Parque Eólico Volta do Rio, em Acaraú (CE), subsidiária sob gestão integral da Cemig desde 2018, ano em que a planta de geração foi adquirida pela empresa. Desde então, apenas seis aerogeradores estavam em funcionamento. Com o retorno da operação de 22 equipamentos, há um aumento de cerca de 78% na receita do empreendimento. A escolha da atuação na região se justifica pela condição natural única para este tipo de geração, devido à alta incidência de ventos de grande intensidade que caracterizam este tipo de produção.
Com a aprovação da legislação permitindo a instalação das eólicas offshore, a Cemig GT iniciou os estudos ambientais para implantação de dois parques eólicos localizados no litoral do Ceará: Mar de Minas I (1,5 GW) e Mar de Minas II (3,0 GW). Com a construção desses complexos, a capacidade de geração da empresa irá mais do que dobrar.
“São projetos em que nossa visão é de longo prazo. Estamos agora apenas garantindo a possibilidade de desenvolvimento desses projetos. Essa tecnologia depende muito do desenvolvimento regulatório de do próprio mercado produtor, como o de peças. Temos boas possibilidades, mas temos muito o que desenvolver nas eólicas offshore”, afirma Silva, acrescentando que “temos os maiores fatores de capacidade do mundo, que chegam a 60%, que é muito próximo ao das hidrelétricas. As eólicas onshore (em terra) ainda são bastante competitivas, mas temos muito mercado a desenvolver e a Cemig não podia perder a oportunidade e estamos assegurando a possibilidade de no futuro investir nesta fonte”.
Imagem ilustrativa da internet
