Brasil
Randolfe Rodrigues diz que CPI da Covid-19 acionará o STF por conta de vazamentos da PF
Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador e vice-presidente da CPI da Covid-19, que investiga as ações e omissões do governo federal durante a pandemia, disse, na noite de quinta-feira (05), que a cúpula da Comissão Parlamentar vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar um inquérito da Polícia Federal (PF).
As investigações em questão da PF são sobre os supostos vazamentos de documentos sigilosos da CPI. Em entrevista ao canal “CNN Brasil”, Randonfe afirmou que, “quando se tenta intimidar a CPI, vamos recorrer em reclamação ao STF”, disse o senador.
De acordo com o vice-presidente da Comissão, a ideia é acionar o Supremo “nesta sexta-feira (06)” ou, “no mais tardar, até segunda (09)”. Segundo ele, o inquérito da Polícia Federal é “antidemocrático” e tem “claro intuito intimidatório”.
“Quem está acostumado a fazer vazamento de informações não são os membros desta CPI, é o Presidente da República, que ontem em suas redes sociais, vazou um inquérito sigiloso que corria na PF sobre o TSE”, disse Randolfe, que já havia cobrado que a Polícia Federal investigasse o presidente Jair Bolsonaro, visto que ele publicou, em suas redes sociais ,uma investigação sigilosa.
Depois da cobrança pública do senador, a Polícia Federal divulgou uma nota dizendo que um dos vazamentos está no âmbito da investigação que apura crime de prevaricação pelo presidente Bolsonaro. Já o outro depoimento vazado, segundo a corporação, faz parte da investigação sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin.
Randolfe critica Bolsonaro
Ainda na entrevista à “CNN Brasil”, Randolfe acusou Bolsonaro de tentar tumultuar o ambiente político. De acordo com ele, os ataques às instituições feitos pelo chefe do Executivo visam intimidar a CPI e também tirar outros temas importantes do foco.
“Esses ataques e aumentos de tom têm também um objetivo claro, desviar o foco do que é central… o preço da carne, o preço do óleo de soja, as denúncias de corrupção sob o governo, o aumento da taxa de juros, a inflação descontrolada”, disse. “Se não fosse a CPI, o Brasil saberia dos mais de 101 e-mails da Pfizer negados pelo governo”.
Fonte ; Brasil 123
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