Brasil
Polícia Civil prende três mulheres envolvidas na venda de remédios falsificados para emagrecimento no Rio;
Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Civil do Rio prendeu três mulheres durante uma operação contra uma quadrilha que comercializava medicamentos falsificados para emagrecimento pelas redes sociais. Os criminosos prometiam a perda de 10 quilos em menos de 15 dias.
Segundo o laudo pericial, entre os ingredientes utilizados nos remédios falsificados estavam a sibutramina e o bisacodil, um laxante poderoso. O delegado Álvaro Gomes, titular da 19ª DP (Tijuca), explicou que o esquema consistia na compra de medicamentos originais, os quais eram retirados dos blisters e transferidos para frascos utilizados por farmácias de manipulação. A quadrilha, então, produzia rótulos falsificados e vendia os produtos.
A operação, batizada de “Seca Máximo”, faz referência ao nome do medicamento vendido ilegalmente pela quadrilha.
Vítimas procuraram a polícia
A investigação teve início após algumas vítimas procurarem a delegacia relatando efeitos colaterais graves. Uma delas, em troca de mensagens, descreveu seu mal-estar: “Passei muito mal no trabalho, senti um mal-estar muito forte, enjoo, suador e vomitei amarelo puro”.
A polícia descobriu o esquema criminoso depois que uma das vítimas, que sofreu diversos efeitos adversos, se apresentou na delegacia. “Iniciamos a investigação a partir do relato de uma vítima que nos procurou após sofrer efeitos colaterais. A análise do produto nos mostrou que era um medicamento controlado, cuja venda é proibida. Ela nos contou que comprou o produto por meio de um anúncio no WhatsApp”, detalhou o delegado.
Prisões e apreensões
Duas das suspeitas, mãe e filha, foram presas em Ramos, na Zona Norte do Rio, e encaminhadas para a Cidade da Polícia. Uma terceira mulher foi detida em Saquarema, na Região dos Lagos.
Ao todo, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Bonsucesso, Ramos, Olaria, na Zona Norte, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e em Saquarema, na Região dos Lagos.
As mulheres presas podem responder por organização criminosa, tráfico de drogas e crimes contra o consumidor.
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