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Ministério Público deflagra operação contra organização criminosa, quatro mandados foram cumpridos em Divinópolis

O Ministério Público, por meio do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), deflagrou, nesta quarta-feira (10), com apoio das Polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal, operação de combate a facções criminosas, tráfico de drogas, lavagem de valores e crimes correlatos. Em Minas Gerais o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou três operações: Cascavel, Escritório do Crime e Quebrando a Banca.
O objetivo da ação integrada é desarticular organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, efetivar as prisões de seus integrantes e coletar provas das práticas delituosas detectadas em investigações realizadas no âmbito do Ministério Público brasileiro. Estão sendo cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão.
A operação ocorreu de forma simultânea em 13 estados, conta com a participação de 43 promotores de Justiça e 40 servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) dos Ministérios Públicos dos Estados do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Os Ministérios Públicos contam com o apoio de aproximadamente mil agentes das Polícias Civil (PC), Militar (PM), Penal e Rodoviária Federal (PRF).
Divinópolis foi uma das cidades com mandados cumpridos na Operação Escritório do Crime, deflagrada pelo Gaeco de Varginha e pela 2ª Promotoria de Justiça de Campo Belo. A Operação contou com o apoio das Polícias Civil, Militar e Penal é destinada a desmantelar organização e associações criminosas atuantes em Campo Belo e outras cidades do Estado, dedicadas ao tráfico de drogas e seu financiamento, tortura, receptação qualificada e tráfico de armas e visa o combate ao crime organizado. Foram sendo cumpridos 34 mandados judiciais nas cidades de Campo Belo, Uberlândia, Divinópolis, Santana do Jacaré e Natal, no Rio Grande do Norte. Em Divinópolis, foram cumpridos quatro mandados, sendo três de busca e um de prisão.
Foram sendo cumpridos dez mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária e 16 de busca e apreensão.
Durante as investigações, foram colhidos, ainda, elementos que apontam a ocorrência de tráfico de drogas entre Estados da Federação e com uso de grave ameaça e emprego de armas de fogo.
As investigações, que duraram cerca de oito meses, tiveram início após uma série de homicídios ocorridos na cidade de Campo Belo e região (apurados em outros procedimentos), no âmbito de disputas entre traficantes pela hegemonia criminosa local. No decorrer dos trabalhos, foi apurada a acentuada atuação do líder do PCC na cidade, responsável pela organização de planos de vingança e pela articulação de uma série de ações criminosas, dentre elas tráfico de drogas e seu financiamento, sequestro, receptação de carros clonados e tráfico de armas.
Participam das diligências 108 policiais das Polícias Civil, Militar e Penal, dois promotores de Justiça, uma estagiária do MPMG, 32 viaturas, uma equipe Rocca (cães farejadores) e uma aeronave da Polícia Militar.
