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Madrasta é indiciada por maus-tratos após torturar enteado em Divinópolis

Uma mulher de 21 anos, que era madrasta de uma criança de um ano e sete meses, foi acusada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por torturar e maltratar a criança em Divinópolis. O incidente ocorreu em 14 de dezembro de 2023.

Ela, que estava em um relacionamento com o pai da criança, foi detida pela Polícia Militar em dezembro. Durante o interrogatório policial, a suspeita admitiu os abusos e confessou ter utilizado agressões como punição ao enteado, alegando que o fez devido a problemas fisiológicos do menino.

A prisão foi confirmada pela PCMG e, após avaliação da Justiça da Comarca, convertida em detenção preventiva. Durante as investigações, a PCMG conduziu várias diligências, incluindo entrevistas com testemunhas e realização de perícias.

De acordo com a delegada Francielly Sifuentes, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Divinópolis, as investigações concluíram que não houve motivação sexual por parte da acusada, mas sim uma manifestação de raiva e ciúmes, caracterizando o crime como tortura. Portanto, a PCMG descartou a possibilidade de crime sexual.

“Ao mesmo tempo, os exames periciais revelaram que a acusada causou lesões graves na vítima, resultando em possíveis sequelas permanentes, ainda sujeitas a exames adicionais, que serão realizados um ano após o evento traumático. Outros resultados indicaram lesões antigas, atribuídas à falta de cuidados com a criança, caracterizando o crime de maus-tratos”, explicou a delegada.

O caso foi encaminhado à Justiça com acusações formais contra a acusada por tortura e maus-tratos. Ela permanece sob custódia.

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