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Laudo atesta que menina com hidrocefalia não foi vítima de abuso sexual
A Polícia Civil concluiu nessa quinta-feira (13) o laudo pericial que atestou a causa da morte de uma menina de quatro anos, ocorrida no domingo (9), em Mateus Leme, na Grande BH. Não foi identificado nenhum indício de abuso sexual. Segundo apurado, ela faleceu em decorrência de parada respiratória e compressão cerebral.
A criança, que tinha hidrocefalia, morreu na UPA da cidade e segundo a equipe médica, apresentava sinais de violência sexual, como genitálias com indícios de abuso, visível dilatação anal, ausência de pregas anais e rompimento de hímen.
A Polícia Militar, com base em relatos da equipe médica, suspeitava de que os abusos poderiam ter sido cometidos por um adolescente de 14 anos, que é filho da mãe, de 30, e meio-irmão da vítima. Os pais da criança e adolescente haviam sido ouvidos por meio da Central Estadual do Plantão Digital e, em seguida, liberados.
O pai da criança também tinha sido preso com a companheira pela suspeita de abandono de incapaz, já que ambos deixaram a criança sozinha em casa com o adolescente e saíram no sábado (8). A mulher alega que foi para o bar sozinha, enquanto o homem disse aos policiais que foi procurar por uma filha dele, de 18 anos.
A criança deu entrada na UPA da cidade na sexta-feira (7), recebeu alta no sábado e voltou à unidade de pronto atendimento nesse domingo. Ela morreu ao lado da mãe, que não percebeu o óbito porque “estava ocupada mexendo no celular”.
O relatório médico aponta que a menina tinha ampla dilatação anal, ausência de pregas anais e rompimento do hímen, o que indicava que ela foi estuprada.