As famílias de classe média e média alta são responsáveis pela maioria das ligações clandestinas de água e luz em Minas Gerais. Estima-se que cerca de 7% das ligações de água na região sejam irregulares, totalizando aproximadamente 300 mil casos suspeitos de fraudes. Essas práticas ocorrem principalmente em imóveis que pertencem a essas faixas sociais e que consomem grandes volumes de água para piscinas e banheiras.
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) tem detectado constantemente essas fraudes, especialmente em bairros de classe média e média alta. A adulteração dos hidrômetros é a forma mais comum de fraude identificada. Essas irregularidades prejudicam a operação da Copasa na distribuição de água.
A empresa detecta as fraudes por meio de leituristas, que flagram adulterações nos hidrômetros, ou por mudanças inexplicáveis no consumo de um determinado imóvel. Aqueles que são pegos cometendo essas irregularidades estão sujeitos ao pagamento de multas administrativas determinadas pela Arsae. Além disso, como a prática é considerada crime, há a possibilidade de operações policiais e processos penais contra os envolvidos.
De acordo com o gerente de perdas e hidrometria da Copasa, houve um aumento significativo no volume de água distribuído devido às recentes ondas de calor. Além disso, o número de irregularidades na medição também aumentou em cerca de 3% em comparação a novembro de 2022.
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