Dezesseis empregadores de cidades na região Centro-Oeste de Minas Gerais foram inseridos na Lista Suja do Trabalho Escravo, uma relação mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esta lista, que é um instrumento crucial na luta contra o trabalho escravo, é atualizada em abril e outubro a cada ano. Na mais recente atualização, 204 nomes foram incluídos, totalizando 473 pessoas físicas e jurídicas. Os nomes são incorporados à lista somente após a conclusão de processos administrativos, com decisões irrecorríveis.
A seguir, listamos os empregadores relacionados à região:
- Bambuí: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado
- Carmo do Cajuru: uma fazenda com 3 trabalhadores resgatados
- Córrego Danta: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado
- Córrego Danta: uma fazenda com 2 trabalhadores resgatados
- Formiga: uma fazenda com 7 trabalhadores resgatados
- Medeiros: duas fazendas com 6 trabalhadores resgatados
- Medeiros: uma fazenda com 13 trabalhadores resgatados
- Medeiros: uma fazenda com 9 trabalhadores resgatados
- Perdigão: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado
- Pimenta: uma fazenda com 9 trabalhadores resgatados
- Piumhi: uma fazenda com 18 trabalhadores resgatados
- Pratinha: uma fazenda com 3 trabalhadores resgatados
- Pratinha: uma fazenda com 9 trabalhadores resgatados
- São Gonçalo do Abaeté: uma fazenda com 2 trabalhadores resgatados
- São Roque de Minas: uma fazenda com 7 trabalhadores resgatados
A inclusão na ‘lista suja’ ocorre quando os auditores-fiscais do trabalho, em ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, identificam condições degradantes de trabalho. Essas ações podem envolver diversas forças policiais e órgãos de fiscalização. Os empregadores são incluídos na lista somente quando o processo administrativo específico é concluído, com uma decisão que não permite recurso. A atualização de outubro diz respeito a casos de trabalho análogo à escravidão identificados pela Inspeção do Trabalho entre 2018 e 2023.
